domingo, 10 de abril de 2011

Um dia realmente triste!!!!!!!

Que valor tem a vida de uma criança??

O que perdeu o futuro?? Um médico?? Uma atleta?? Um bom amigo?? Uma boa esposa?? Um bom pai??

Como fazer uma reunião de família depois de uma perca tão grande???


Como conviver com a idéia que seu filho nunca mais vai voltar pra casa depois da aula??

Quantos sorrisos foram silenciados pela covardia??

domingo, 26 de dezembro de 2010

A filha do Brasil

O ano de 2010 foi bem interresante para o cinema nacional...

Com o badalado "Tropa de Elite 2"...

Alguns sucessos de público : "Chico Chavier" e "Nosso Lar"...

"É Proibido Fumar", que conquistou o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro...

Neste ano também assisti o filme "A Festa da Menina Morta", um belo filme, que marca a estréia de Matheus Nachtergaele como diretor e roteirista. Mas o filme foi filmado em 2008, foi lançado no cinema no final de 2009... Assisti uma versão Jack Sparrow.... 

O candidato ao brasileiro ao Oscar(escolha meramente política) "Lula o filho do Brasil"....

Mas para fechar o ano com chave de ouro, vem o lançamento do filme da mãe do Lula!!!!!


Para elogiar mais um pouco o nobre companheiro, não foi difícil achar uma foto comprometedora...


Boa festas!!!!! E dias melhores!!!!! Abraços a todos!!!! Ressentimentos a parte!!!!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Xenofobia e politica social!!!!


Fatos e fatalidades!!!!

 São Paulo é a melhor cidade do país pq esta cheia de pessoas de outras cidades e estados!!!!

A politica do governo é dar o peixe...
então pra que pescar!!!

Quem recebe dinheiro do governo, vai querer receber emprego??

E por favor.... afogem o preconceito, este sim merece afundar!!!

domingo, 31 de outubro de 2010

Anti-herói de pernas tortas


 Em 20 de janeiro de 1983, aos 49 anos, morreu mais um brasileiro, mulato, pobre, alcolatra como muitos outros, só que este senhor de pernas tortas, é idolatrado porque foi um gênio de alegria juvenil, um zombador de zagueiros...

Aniversariante do mês de outubro, que por coincidência ainda tem outros dois aniversariantes, ninguem menos que Pelé e Maradona....


Mas vejamos algumas comparações:

Pelé exemplo de atleta, Garrincha bebia-fumava e tal, Maradona dependente químico...

Pelé não reconheceu uma filha, Garrincha não sei quantos e filhos e filhas deixou por ai, Maradona só conheceu o filho que teve com uma empregada sua quando o menino completou 7 anos...




Uma vez perguntado sobre o que pensava da sua própria vida, Garrincha respondeu o seguinte:

"Ah, passou, né? Perdi filhos, já maltratei umas mulheres por aí, já bebi muito… mas passa, né? Mas eu não me arrependo, não. Eu vivi, né? Agora é melhor mesmo eu ficar aqui."


Em muitos casos as falhas são mais visíveis do que as  qualidades heróicas...

Garrincha foi um anti-herói, aprovado pelo seu carisma de boêmio...

Pelé, "atleta do século", porém muitos jogadores declararam que em campo ele era um "jogador sujo".

E Maradona, que apesar de grande jogador, era argentino... sem comentários

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Fernando Pessoa.... Aniversário

No TEMPO em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.

No TEMPO em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.

Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino,
O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho...)
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!

O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas
lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!

Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais       copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas o resto na sombra debaixo do alçado —,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...

Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...

O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...